segunda-feira, 21 de abril de 2008

TERRÁQUEOS (Earthlings)

As imagens que você está prestes a ver não são casos isolados. São o padrão da indústria para animais criados para estimação, alimento, roupas, entretenimento e pesquisa.

Terráqueo - Aquele que habita a Terra. Uma vez que todos nós habitamos a Terra somos todos considerados terráqueos.

Não há sexismo, racismo ou especismo no termo "terráqueo". Ele abrange cada um de nós: de sangue quente ou frio, mamífero, vertebrado ou invertebrado, pássaro, réptil, anfíbio, peixes e humanos.

Humanos, então, não sendo a única espécie no planeta, compartilham este mundo com outros milhões de criaturas vivas, já que todos vivemos aqui juntos.

Entretanto, é o terráqueo humano que tende a dominar a Terra. Freqüentemente tratando outros terráqueos e seres vivos como meros objetos. Isso é o que significa "especismo"...

(assim começa a narrativa de introdução ao documentário)


O documentário TERRÁQUEOS (Earthlings), sobre a relação entre homens e animais, mostra o tratamento desumano e desrespeitoso do homem (terráqueo), com os outros terráqueos (animais). Abrange desde a questão dos animais domésticos de estimação e sua criação, ao uso de animais em pesquisas, alimentação, vestimentas, etc.)

É inegável, que o homem ultrapassou os limites da decência na consideração e no respeito pela vida, o que também acaba por atingir a consideração que tem pela vida de outro homem.
Apesar de extremamente realista e verdadeiro, o documentário peca em alguns aspectos:

1) muitos médicos alegam, que não é possível substituir a proteína animal na alimentação;

2) o leite e seus derivados é necessário em diversas fazes da vida, especialmente na infância para o desenvolvimento e na velhice para evitar osteoporose;

3) os animais domésticos, não podem ser alimentados eliminando-se da dieta a proteína animal, e este deve ser o aspecto que mais complica a vida dos vegetarianos, pois não há como ter um cão ou um gato vegetariano. Apesar de existirem rações com a opção vegetariana, se faz necessário o uso de suplementos, especialmente para gatos, e convenhamos: não é justo tornar um carnívoro vegetariano na marra, por acharmos que está correto. Seria outra violência;

4) na natureza, a violência pela sobrevivência é inegável, onde um leão atacando uma zebra não mostra exatamente uma visão bela da natureza, entre outros inúmeros exemplos possíveis, mas não há humilhação...

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais - Proclamada em assembléia da Unesco, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro de 1978 – acessível neste blog, trata do assunto, e pessoalmente, creio que de maneira sensata e apropriada, e deveria ser exigida e imposta a todos aqueles que lidam com animais, imputando penalidades a todos que as desrespeitassem.

Por ser um documentário que sensibiliza, acho desejável que todos, vegetarianos ou não, assistam e reflitam sobre o tema, mas não com a intenção de tornar-se vegetariano, e sim, para um desenvolvimento do respeito à vida.


http://video.google.com/videoplay?docid=-1717800235769991478

Ser Ateu...


Muitos, até mesmo os ateus, confundem o valor e o significado da opção. Um ateu é um ser mais responsável por seus atos, e com uma ética e uma moral mais elevadas, ou no mínimo, não baseadas no temor a um deus, o que faz do ateu um ser legítimo. Ele suprime a necessidade de um “deus”, que serve como desculpa por seus atos, e é um ser com consciência própria.
Um ateu não vê realidades sobrenaturais e só vê mortos em filmes antigos. É um ser humano como outro qualquer, que busca na racionalidade e também em sentimentos ser feliz.
Não espera ser premiado, ter outra vida após a morte, e se for digno, busca as recompensas realmente merecidas por seus atos.
Não há provas da existência de deus, há apenas fé e explicações retóricas cansativas que não levam a nada. Um ateu não precisa provar a NÃO EXISTÊNCIA de deus, até mesmo pelo fato de não haver um modo de provar que algo não existe, mas um ateu deixaria de sê-lo, pela simples prova da existência de deus.
A crença em um deus é uma necessidade e até mesmo um vício. É imatura, é paternalista, é covarde e alienante. Um ateu tem suas atitudes baseadas em Ética, e caso você esteja pensando, que a tal ética pode ser vaga ou falha, lembre-se que ela também é exigida de alguém que tenha fé, e ainda assim é falha e deixa muito a desejar.
Basta o ser humano evoluir para ser melhor. Espero que ainda tenhamos tempo.

OBRA DE DEUS NA TERRA

Não posso negar, que existe necessidade de dinheiro para manter uma igreja, seja ela da religião que for.
A maior questão é: para que uma igreja, se você sente a necessidade de ter e manter uma crença?

A igreja (religião), possuí hoje representantes terrenos, muitos deles, se não todos, interessados apenas em poder e dinheiro. Não faltam exemplos de hipocrisia em todas as igrejas, seitas, etc.

Deus tem um preço, um valor, e ele é cobrado por dízimos e outras maneiras de “passar a sacolinha” angariando fundos em nome de deus para manter os terrenos gananciosos e hipócritas.

Por que razão deus precisaria de um representante? Por que todos os crentes devem sustentar os tais representantes, que na verdade, ostentam luxos incalculáveis muitas das vezes? Que deus é esse? Não existe razão que explique, não há justificativa válida para nada.

Se um deus justo existisse, não seria tão egocêntrico como o mostrado a todos. E ainda, se existisse, certamente teria vergonha do que tem sido feito ao longo da história em seu nome.

terça-feira, 1 de abril de 2008

É CULPA DO SISTEMA

É "culpa"do sistema, e não temos mais clareza com relação a nossos inimigos. O que quero dizer?

Devemos buscar a verdade de forma lúcida, pois existe e vivemos um mundo capitalista moderno que sempre está em movimento e é auto-suficiente, algo como o ESTADO perfeito de Maquiavel, na concepção de não ser sequer questionado, de ter atingido um nível, que se explica e justifica por si só, mantendo-se capitalista e impedindo mudanças necessárias, seja no mundo como planeta, ou no mundo individual de cada um de nós.

Os títulos como "vermelho", deixam de ter valor, especialmente se observarmos a China, e seu capitalismo inédito, ou Cuba e as mais recentes mudanças graças ao afastamento de Fidel. Pessoalmente, creio que não há mais lugar para o "vermelho marxista", pois está superado por outras razões, o que inclui a força do capital.

Hoje, tanto o comunismo como a democracia, são formas de governo utópicas e muito distantes do ideal, que na verdade, não foi alcançado pela maior parte dos países e das pessoas.

Chegamos a um ponto, onde não podemos mais nos opor ao governo, ao poder, pois tudo se tornou anônimo, dissipado, independente. Estamos em uma etapa histórica, onde surge a necessidade de uma nova utopia, ideologia, caminho, ou seja lá o que for.

Estamos em um mundo, onde todos são cúmplices do capitalismo e da globalização. Os que possuem poder aquisitivo, são cúmplices diretos do capitalismo pela falta de medida e bom sendo, os que não atingiram um poder aquisitivo razoável, ou almejam consegui-lo, ou vivem frustrados, tal é a força do capital.

Existem paradoxos nos quais é difícil mexer, modificar. A livre concorrência, permite o lançamento de produtos "melhores" visando apenas a compra, e empresas que não conseguirem se adequar (ou não quiserem), acabarão quebrando. Existe a necessidade da criação de empregos em grande escala, o que exige também a produção e comercialização de bens e serviços, e não vejo como deter as necessidades que o capitalismo crie. Vejam, não estou criticando o que é o capitalismo, apenas tento mostrar o tal "sistema" e as dificuldades para fazer com que isto mude.

Pessoalmente, tenho motivos pessoais e familiares para não ser "vermelho", e realmente não sou, sendo que os pensamentos que exponho tentam mostrar única e exclusivamente a minha apreciação de mundo, que não está muito fora do que ele realmente é.

Por outro lado, regimes de direita também causam-me repúdio, especialmente pelo fato de desconsiderarem o ser individual humano dentro do sistema.

De uma forma ou de outra, é importante notar, que os países que viveram o "comunismo" ou a "extrema direita", viveram na verdade coisas muito semelhantes, onde o "Estado" é tudo, a liberdade é mínima, e ainda assim, em ambos, encontraremos pessoas que se sentiam satisfeitas.

Devemos procurar uma saída melhor para a humanidade, pois o que está sendo vivido hoje, também não é exatamente aceitável.


PENSEM NISSO!